Thursday, May 28, 2009

O rádio e a vitrola.

Chove lá fora...
Sigo ouvindo a 103,2 fm. A única rádio que toca música gospel entre as seculares aqui em Sydney. Agora a pouco tocou "Blessed" da Hillsong.




O rádio sempre caminhou comigo desde a infância.

Minha mãe e principalmente o meu pai sempre estavam sintonizados durante o dia.
Uma hora ouvindo notícias, outra hora ouvindo músicas.

A Taty vai entender com detalhe porque não consigo dormir sem ouvir rádio.

Pela manhã assim que o Ze Bétio dizia "gente... olha a hora, olha a hora, gente..." meu pai já estava de pé ás cinco da matina pronto pra ir ao trabalho.

Logo mais se ouvia a canção... "vambora, vambora, olha a hora vambora..." era hora de me levantar com muita dificuldade para ir á escola.

Voltava da escola, tirava o meu aventalzinho branco, comia alguma coisa e enquanto no quarto eu fazia a lição, lá na sala estava a minha mãe encerando o chão com o vermelão e o rádio ligado nas ondas curtas ou ondas médias do programa "Desperta Brasil - A voz da libertação" (...tá na hora de orar e Jesus vai libertar todo aquele que Nele crêr...) com o Pr. Manoel de Melo, pai do Pr. Paulo Lutero de Melo da igreja O Brasil para Cristo.

Na Copa do Mundo de 1986 inventaram o rádio "Orelhinha". Meu Deus como eu queria aquilo! Era um rádio movido a pilha de relógio que era colocado num dos ouvidos. Era coqueluche!

Chegava o fim de semana e não sei dizer se era assim em outros lugares, mas no meu bairro a galera colocava o auto-falante das vitrolas nas janelas, enquanto o disco rodava lá dentro das casas.
Tocava-se muito Marvin Gaye, Stevie Wonder, Manhatans, Luther Vandross, Dione Warwick, Aretha Franklin, KC & The Sunshine Band, Earth, Wind & Fire, Jackson Five... época da black music.

Ruim era quando a pessoa não percebia que uma parte do disco estava riscado e ficava repetindo aquela parte um tempão. Mas logo se ouvia o grito nervoso de algum vizinho incomodado com o som!


Ta pensando o que?!
A minha mãe também deixava a dela!
Aproveitava quando não tinha ninguém com o som na janela para logo colocar a nossa poderosa vitrola DELTA!

Uma vitrola azul portátil que quando fechada se transforma numa maleta.

Repertório da dona Valdira: O sangue de Jesus tem poder (só retetéu), Voz da verdade, Testemunhos do David Miranda (conte a benção irmã!), Grupo Novo Alvorecer, Grupo Logos, Vencedores por Cristo, Djanir e sua guitarra (esse era bom), Oséias de Paula (eram cem ovelhas...), Luíz de Carvalho, Denise, Mara Dalila e Jorge Araújo, Grupo Som Maior e outros.


Essa atitude sempre rendia algum fruto, pois em várias ocasiões as pessoas vinham até a nossa casa ou na rua pedindo alguma ajuda espiritual pois sabiam que ali moravam servos de Deus.

Hoje vivemos na época dos "IPODs", Mp3...
Já não vemos mais o "cebolão" nas prateleiras.

Mas sempre existirá um meio ou uma oportunidade para falarmos do amor de Deus.

Em tempo e em fora de tempo!

As janelas ainda são as mesmas, seja no som do teu carro, na tua casa, no seu celular e a rádio que você ouve. Basta estar sintonizado diariamente na mesma frequência do céu!

E logo alguém vai te perguntar... que som é esse???



Até a próxima!


"Para anunciar o evangelho nos lugares que estão além de vós..."
2 Coríntios 10:16


Poema musical:
I love you god - The Katinas (Album Lifestyle A Worship Experience)
Mensagem da cruz - Luíz de Carvalho (Album Meus hinos Queridos 3)

O xis da questão.

Hoje é aniversário da minha amiga e "dinha" Marli! Deus abençoe você e o Ney também!!! Parabéns!!!

O dia hoje está nublado.
Acabei de mandar uma mensagem para os instrumentistas sobre o ensaio de amanhã em Manly.
Chegou uma turma muito boa pra somar com a nossa equipe.
Resposta de orações!


Trabalho desde a minha infância no ministério da música na igreja, onde já presenciei várias situações.

Tem o músico que busca unção e deixa de lado a técnica, se limitando a fazer o louvor sem qualidade e sem zêlo.
Mas também exitem aqueles que se preocupam somente com a técnica e deixam de lado a unção. Passam aquela sensação de frieza, sem o brilho do espírito santo e sem compromisso com verdade.

O músico é um artista e na verdade é difícil entender a cabeça de um artista. Por isso sempre digo que a melhor coisa é gastar um tempo ao lado para compreende-lo antes de o criticar.

Quando as pessoas me perguntam sobre esse assunto eu vou logo dizendo sem entrar em discução. Se buscar primeiramente o reino de Deus as demais coisas serão acrescentadas.

Sabendo que esse é um príncipio básico cristão!

Porque quando você busca o reino de Deus ao mesmo tempo você também fará o melhor para o seu reino!

Eu entendo que quando você se esvazia do seu eu e busca primeiro a vontade do Pai, você vai querer agradar a Ele da melhor maneira.

E fazer o melhor em todos os sentidos, porque isso se tornará um estilo de vida! E adoração é um estilo de vida!

Tanto no estudar da palavra de Deus e no aperfeiçoamento técnico do teu dom.

Por isso tem que haver a junção para que o sentido dessa arte cantanda, tocada ou expressada tenha a direção certa. E Deus não divide a glória dele com ninguém.




Faça o melhor dando o seu melhor!

Agrada-te de mim, Senhor! Agrada-te de mim!

Deus abencoe!

"Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com jubilo." - Salmos 33:3
"Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." - Lucas 12:31

Trilha sonora durante essa postagem:
Sinfonia - Renascer Praise
Tudo entregarei - Communion

Wednesday, May 27, 2009

A história do grupo Milad.


Ainda no Brasil eu peguei emprestado dos nossos amigos cantores Ana Paula e Joel Mayer, o cd Água viva do grupo Milad.

Sou um grande admirador desse grupo.

Eu tinha levado esse cd pra devolver pra eles no dia da nossa despedida. Mas na emoção da despedida eu acabei trazendo o cd pra cá.

Mais uma vez... perdão Aninha e Joel!

Assim que voltar eu devolvo com todo carinho!

Quando se fala sobre a história da música evangélica no Brasil, não podemos deixar de fora esse ministério que atravessou fronteiras para evangelizar através da arte.

Para os mais novos, esse foi o grupo na qual o João Alexandre fez parte.
A história deles é muito interessante e tem muito a acrescentar não apenas para quem é músico cristão.

Confira!

A idealização inicial do ministério foi de Nelson Pinto Jr (sempre chamado de Nelsão) que integrou o grupo de missionários de Vencedores Por Cristo em 1979. Sua primeira missão foi, junto com Dimas Pezzato, liderar e treinar a 30ª equipe que viajou por 58 dias diretos de São Paulo a Manaus, passando por quase todas as capitais. Deus trouxe através da vida do Nelsão, um despertamento especial pelo povo do Norte e Nordeste, região onde a maioria das equipes que treinou passou.

Entre as equipes treinadas, a 41ª de 1984, era formada por um grupo diferente das outras equipes. Além do Nelsão, tinha a Susie Duarte Costa como missionários de VPC, teve o Wesley e Marlene, um casal vindo de Goiânia e outros componentes (Sergio Ribeiro e Lílian, Marinho, Rubenita, Roberto Barros, Amilton Berescki e José Roberto Prado) que já vinham com uma experiência em VPC e outros grupos musicais evangélicos da época. Um dos assuntos durante a viagem, era a possibilidade do músico cristão viver exclusivamente da música cristã.

Após o encerramento da turnê de treinamento, o grupo continuou trabalhando e discutindo o assunto. Da equipe original, alguns saíram e outros foram chegando e a idéia de ter um grupo de tempo integral que pudesse levar às igrejas do Brasil um conceito mais bíblico e prático do louvor e adoração, foi amadurecendo e ao final de 1984 foi lançado o desafio ao grupo de criar um ministério específico para servir a Deus através das artes cristãs. Para muitos pareceu uma loucura, pois em uma época onde apenas os pastores de uma Igreja local tinham, e com dificuldades, salários fixos, sobreviver simplesmente de ofertas era quase impossível, ainda mais das artes cristãs.

Assim, em janeiro de 1985 nasceu o MILAD – Ministério de Louvor e Adoração, fruto de uma visão que Deus concedeu com foco no ministério de evangelizar e edificar através das “artes cristãs”. O MILAD começou formando o grupo musical chamado “ Àgua Viva”. Músicos cristãos profissionais, com dedicação integral, para atender as inúmeras oportunidades de trabalho entre adultos, jovens, adolescentes e crianças, realizando apresentações musicais evangelísticas e de ministração didática sobre Louvor e Adoração. Nelsão, Nila Munguba, Wesley Vasques, Marlene Vasques, José Roberto Prado, Valdívia Prado, João Alexandre Silveira, Cid Caldas, Roberto Barros ( Beto), Abraham Gomes Gamboa, Toninho Zemmuner , Fernando e Eversom, integraram a primeira formação em 1985.

Do início até o fim do ministério, por onde passou, a grande dificuldade sempre foi conceituar a possibilidade bíblica do músico e do artista cristão, poder viver e receber dignamente pelo trabalho que ele estava realizando. Viajar por todo o país initerruptamente, deixando família, interesses pessoais, conforto e sonhos de futuro promissor foi e ainda é loucura para muitos.
Inicialmente as viagens aconteceram numa boa e velha Veraneio , com um super bagageiro e carretinha, iam apertados 6 pessoas e mais uma boa quantidade de equipamentos, parte emprestada, parte ganha, parte comprada, pois as igrejas na época mal tinham um sistema de som para atender suas próprias necessidades ainda mais de um grupo com bateria, violão, baixo, piano Suette, dois saxofones, percussão e vocais. Numa época em que a importação era proibida, cantar usando um microfone Shure SM 58 era algo raro. O restante do grupo ia de ônibus ou quando possível, conseguia mais um carro para levar a turma. Mas esse aperto durou pouco tempo, pois com a ajuda de alguns irmãos e a Veraneio dada como entrada, foi possível comprar o primeiro ônibus, um Mercedes Benz 1968 Rodoviário.



Aos poucos, o ônibus foi adaptado com, beliches, mesas que viravam camas, espaço para som, iluminação e bagagem. As viagens ficaram mais baratas e rápidas, pois enquanto alguns dormiam outros (com o amparo de anjos) iam revezando na direção do ônibus.
Em 1985 aconteceu a primeira de duas viagens missionárias evangelísticas marcantes que o grupo realizou em Serra Pelada no Pará. Com a coordenação do irmão Aristóteles Sakai de Freitas, o Totinho, a ajuda de alguns irmãos que viviam no garimpo e igrejas da cidade de Imperatriz no Maranhão, possibilitaram a realização da Cruzada Evangelística com o tema “ Jesus Mais Precioso Que o Ouro”.

Cerca de 40 mil garimpeiros ouviram falar do evangelho de Jesus naquela noite. Logo após a ministração dessa verdade, fizeram o apelo e aproximadamente 5 mil pessoas se dirigiram para o campo de aviação atrás do palco, e então aceitaram a Jesus como Salvador de suas vidas. Isto foi um motivo de muita alegria para todos. Milhares de exemplares do evangelho de João, com o tema da campanha, foram doados pela Sociedade Bíblica do Brasil e distribuídos a quase todos que estavam lá. Essa viagem foi a inspiração para as músicas “Coração de Garimpeiro”, “Dentro do Peito” (para caminhoneiros) e “Esquina Cruéis, focada nas meninas, moças e mulheres que viviam no “Quilômetro 30”, um vilarejo perto de Serra Pelada aonde a prostituição era a “mercadoria” mais procurada pelos garimpeiros. Em 1986 o grupo voltou para o mesmo local para um novo desafio evangelístico. Integraram ao grupo nesse projeto a Tirza, esposa do João Alexandre, Luís, novo baterista, Paulo Munguba, na iluminação e Robertinho, fazendo dupla com o Beto na percussão.

O Milad, além de todo o projeto ministerial, introduziu em suas apresentações alguns itens para aprimorar a comunicação: iluminação e som de boa qualidade. Boa qualidade de som naquela época representava caixas grandes e pesadas que o próprio grupo tinha que descarregar, montar, desmontar e carregar a cada apresentação. Em 1987, com tantos compromissos e muitas oportunidades de trabalho, o Milad iniciou o processo de montar um segundo grupo formado por músicos do norte e nordeste para atender a essa região. Deus foi enviando os músicos, outro ônibus, equipamentos e as viagens. Outro grupo, além de dobrar as possibilidades de trabalho, dobrava também as possibilidades de problemas. Em um ministério caracterizado pela sensibilidade artística, era previsível que a expressão corporal e o teatro fossem incorporados ao leque de alternativas de evangelização.


Formou-se então, o Grupo Criação, uma espécie de companhia teatral e Dança Terra, grupo de coreografia que acompanhavam o grupo “Água Viva “, mas como os dois grupos de música, não foi possível ao Teatro e Dança, viver integralmente no ministério .
O Milad também foi responsável pela organização de uma série de retiros chamados “A Criatividade no Reino de Deus”, que disseminou em várias cidades do país o conceito de usar toda manifestação artística como forma de comunicação do Evangelho. Era impressionante ver, no mesmo lugar, tanta gente com o desejo de servir a Deus com os dons e talentos que Deus havia concedido a eles.

Talento sempre foi importante, mas não o único requisito necessário para ser um missionário do Ministério de Louvor e Adoração. Das dezenas de pessoas que integraram o Milad, quase todas tiveram que colocar frequentemente em prática pelo menos duas outras virtudes: a renúncia e a paciência. Dificuldades como deficiência de infra-estrutura nas cidades visitadas, do próprio ministério, a distância de casa e o convívio de tantos temperamentos diferentes, emprestavam ao grupo ares típicos de uma família itinerante. Aventura, saudade, tensão, saia justa, perdão, amizade – cada viagem tinha um pouco de tudo.
Nelsão conta que, enquanto foi novidade, a rotina de viagens constantes era encarada com muita disposição, “depois de muita estrada e canseira, o grupo sentia o desgaste”. Nas cidades visitadas não foram poucas as surpresas reservadas para os músicos, geralmente encaradas com bom humor. “Nos acostumamos, com o passar do tempo, a enfrentar qualquer tipo de circunstância” conta João Alexandre, “teve uma ocasião que um irmão que recebeu um casal do grupo para hospedar, colocou um lençol no chão para dormirem, justificando que, como missionários estavam acostumados. Isto com quatro ou cinco camas vazias em casa.”

Passar semanas longe do lar, compartilhando tempo e espaço com pessoas tão diferentes – mesmo irmãos na fé – era uma tarefa difícil. Divergências também faziam parte do dia a dia do Milad. Afinal, se Pedro e Paulo também tiveram suas discussões, não chega a ser surpreendente que um grupo tão grande de missionários também tenham suas rusgas. “O convívio era um desafio constante” conta Nelsão. “ Chegamos a passar 30, 40 dias viajando. Eram pessoas com gostos e temperamentos diferentes. Dá para imaginar quantas coisas tinham que ser acertadas para nos sentirmos bem uns com os outros e ministrarmos a adoração”.



João Alexandre reconhece que nem sempre as diferenças eram resolvidas com a rapidez que se esperava, “havia momentos de convivência pacífica e tremendas discussões, de vez em quando, eram mais críticas que elogios, outras vezes, perdão sincero”.
O que mais impressionou ao Wesley, é o fato de nenhum ressentimento ter sobrevivido.”Uma discussão podia surgir, por exemplo, na hora do ensaio. Fazíamos reuniões de oração regulares, e muitas divergências eram resolvidas por ali. Graças a Deus, nunca houve uma “briga” sem reconciliação”.
Foram verdadeiros pioneiros no exercício do “chamado em tempo integral” em um tempo que pouca visão para sustento existia. Mesmo tendo participado de vários eventos no Brasil e no exterior, muitos de grande porte, como o Geração 90, COMIBAM e uma turnê aos Estados Unidos, o grupo tinha que caminhar na linha estreita traçada pelo orçamento, definido pelo volume de ofertas e das vendas de discos.



O Segundo Grupo Água Viva, assim como os grupos Criação e Dança Terra, não resistiu por muito tempo. “O mais complicado era arranjar o sustento financeiro para todas as pessoas”. Patrocínio, a palavra mágica que faz brilhar os olhos dos idealistas, mas provoca calafrios nos empresários, era muito difícil de ser captado. A solução foi enxugar. Exatamente por isto, a agenda ficou bem mais restrita, o que chegou a dar a impressão de que o Milad havia acabado. Uma difícil tarefa foi transformar a visão de muitas igrejas onde, a maioria delas buscam ser abençoadas com o talento e o trabalho dos músicos que se convertem, mas sem se mobilizar no sentido inverso, sustentando suas vidas e famílias. Mas, mesmo com toda a dificuldade, houve muitas mudanças na Igreja Brasileira nesse sentido.
Em 1990, período que o custo de vida era alto e sempre crescente, morar em São Paulo era complicado e como grande parte dos trabalhos era para o Norte, Nordeste, Centro Oeste e Sudeste, o MILAD transferiu tudo e todos para Goiânia, logisticamente seria mais produtivo. O Nelsão mudou com a família para os EUA em 1991 a fim de realizar uma ponte entre o MILAD do Brasil e a necessidade que as comunidades brasileiras instaladas nos EUA tinham, e um grupo como o MILAD contribuiria para o crescimento espiritual deles na área do Louvor e Adoração. Depois de alguns anos tentando isso, tiveram que mudar o foco e mudar os planos extinguindo esse braço do MILAD naquele país. Sempre com o objetivo de estar a serviço da igreja e não ser uma igreja, o MILAD continuou atuando até 2003, quando diante de tantas dificuldades, Wesley e Marlene que estavam a frente do ministério, aceitaram o convite da Rádio Transmundial para serem seus divulgadores e atuam como dupla cantando pelo Brasil, encerrando assim as atividades do MILAD.


Com certeza gostaríamos que o MILAD tivesse deslanchado como tantos ministérios na área do louvor que surgiram depois. É possível pensar que o MILAD participou nos anos 80, junto com outros ministérios, como desbravadores de um caminho duro que facilitou para os que vieram atrás. Para os integrantes que passaram pelo MILAD, o ministério foi uma escola e também uma confirmação que Deus queria muito deles servindo ao Reino de várias formas, seja na música, nas artes, em missões, pastoreando, atuando em organizações sociais, etc

O MILAD ou ter feito parte do MILAD, foi necessário pagar um preço alto, mas nenhum preço foi mais alto que o preço que Jesus pagou pela nossa salvação, por isso, ontem, hoje e sempre, os ministérios de Louvor e Adoração querem servir ao Senhor com o dom e talento que Deus concedeu a tantos artistas cristãos.


Abaixo a discografia do Milad marcada pela brasilidade na suas letras ritmos e melodias, algo que poucos se arriscaram a fazer.

Àgua Viva – Outono de 1985
Milad 1 – Outono de 1986
Retratos de Vida – Outono inverno 1987
Milad 2 – Outono de 1990
Pra cima Brasil – Verão de 1990
Milad 3 – Verão de 1995
Recomeçar (Wesley e Marlene) - 1998
Coletânea Milad 1, 2 e 3 - 2005
Coletânea Água Viva, Retratos de Vida e Pra Cima Brasil - 2005


Integrantes que participaram do Ministério do Milad.

Abraão Gamboa – sax Cid Caldas – teclados Fernado – bateria João Alexandre Silveira – vocal e violão José Roberto Prado – sax e vocal Valdivia Prado - vocal Nelson Pinto Jr - vocal Nila Munguba Pinto - vocal Roberto Candido Barros - percussão Toninho Zemmuner – baixo e vocal Eversom – sonoplasta Wesley Vasques - vocal Marlene Vasques - vocal Luiz – bateria Tirza – vocal Marinaldo – Som Alberto – flauta Cássia – vocal Coracy – vocal Eliã Ambrósio– vocal Isaías – baixo Marilson – guitarra Ney – teclados Valmir – bateria Valvir Soares – vocal
Décio – guitarra Guilherme – bateria Hélio – John Wayne - baixo Olemir - guitarra Martha - teclados
Fonte:

Monday, May 25, 2009

O botijão de gás


Ontem o nosso grande amigo surfista, Maikel, esteve aqui em casa e batemos um papo tomando "refri."
Um dos assuntos era sobre as filas enormes dos postos de saúde no Brasil. Foi quando ele comentou que tinha gente que ficava esperando sentado no botijão de gás.

Botijao de gás…

Isso me fez lembrar de três senhoras obreiras idosas com saúde debilitada que nao podiam mais andar.
Essas três idosas fizeram parte da minha vida, cada uma em épocas diferentes.
Minha mãe sempre as visitava levando mantimento de doações dos irmãos da igreja, quando não, levava a comida já pronta, com bolo, suco e tudo mais.

Em época de comunhão da santa ceia ela levava toda a preparação para as idosas.
Mas chegou uma época em que a minha mãe começou a mandar eu ou um dos meus irmãos, sozinhos, prestar solidariedade para aquelas senhoras.

Sinceramente eu ia contra a minha vontade!

O pior pedido da minha mãe era quando tinha que levar o tal botijão de gás para a casa da irmã Nilda.
Tinha que descer um morro e depois subir. Isso era o fim para um jovem carregando aquilo nas costas em direçao ao barraco daquela senhora.

Mas sempre quando eu deixava a “mercadoria” a irmã Nilda pegava na minha mão orava por mim e me entregava umas moedinhas. Eu sempre rejeitava, mas ela sempre insistia em me dar.
Na pouca idade que eu tinha eu nao sabia descrever na época a sensaçao de fazer aquilo. Mas lembro que sempre saia feliz de lá.

As outras duas senhoras, irmã Hernestina e irmã Ana, também trouxeram uma grande influência na minha vida.
Nessa época, além das doacões, também comecei a levar a ceia sozinho.
Numa das ocasiões, tanto a irmã Hernestina como também a irmã Ana me pediram para sempre trazer o violão para louvar com elas.
A irmã Ana já não enxergava e mal andava, enquanto a irmã Hernestina tinha problemas nos ossos e não podia sair da cama.
Foi assim que comecei a enxegar melhor a importância do dom que Deus me deu.
Todas essas três senhoras já passaram para o senhor.

Mas lembro das frases e dos aconselhamentos que elas me davam:
“Enquanto houver fôlego de vida, aproveite cada oportunidade em fazer mais para Jesus, porque Ele sempre merece o melhor!”

Não posso deixar de lado o oportunismo da minha mãe para que entendessemos a importância em fazer o bem.
Obrigado dona Valdira!!!
"Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes."
Poema musical:
Dê o seu melhor - Raiz Coral

Sunday, May 24, 2009

Um ano na Australia.

Em abril comemorei um ano morando aqui na Australia.
Até parece que foi ontem o dia em que eu e a Taty saimos de casa com toda a bagagem e com espectativa de como seria morar tão longe.

Bom, nesse um ano eu posso destacar a dificuldade e o desafio de recomeçar tudo.
Idioma novo, cultura, amigos e a comida (até mesmo coisas tão simples como Habbibs, Ana Maria Pullman, Guarana Dolly...) nos faz falta.

É difícil acostumar com os horários em que os estabelecimentos fecham por aqui. Até mesmo os shoppings e os grandes supermercados fecham cedo demais.
Igrejas também não vê em todo canto!

Antes de vir pra cá eu imaginava que, por ser uma cidade grande haveriam placas de igrejas em vários lugares. Não é bem assim...
Assim como também cangurus não estão em toda parte como os cachorros no Brasil.

Aos poucos a gente vai substituindo a carência de um lado, enquanto do outro... seguimos na saudade.
Guardo cada rostinho amigo que ficou no Brasil. Cada amigo e irmão que esteve na nossa despedida na Shammah e no aeroporto.

E por aqui, graças a Deus temos feito ótimos amigos que sem muita cerimonia se tornam da família.
Família... sempre vivi distante dos meus pais e irmãos, mas aqui... meu Deus como fazem falta!

Mas... nesse um ano de Australia eu aprendi que nas perdas e ganhos o único que continua sendo o mesmo e não muda é Jesus.
A minha dependencia Nele só tem aumentado!
Cada vez que o meu coraçao fica entristecido eu clamo por Ele. E cada vez que o meu coração se alegra eu continuo a louva-lo.

Pode tudo abalar ao meu redor, pois eu sei que Nele eu posso confiar.

Bom... ainda tem muita coisa pela frente, mas sabemos que aquele que começou a boa obra há de completar!

Deus abençoe!

See you!!!



"Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." - Mateus 6:33
Poema musical:
Tributo a Yehovah - Adhemar Campos
Abri a porta - A cor do som

Monday, May 11, 2009

Agrada-te de mim

Ola amigos!

Estou iniciando hoje o meu blog onde deixarei varias informacoes sobre o meio musical em geral, ministracoes de louvor e adoracao, curiosidades e experiencias daquilo que vivo e canto.

Espero que esse blog seja util a voce!

Deus abencoe,

Jay Lemos